Lise B.
"Lise Bastos - baixo acústico: É uma servidora, uma menina que sendo feminina apóia com firmeza e discrição cada uma das músicas (...) Essa menina toca muito bonito, sem vícios nas frases, nos glissandos ou na condução do tempo. Ouvi o CD imaginando ela abraçada ao contrabaixo, instrumento grande, gordo, bonito e carinhoso - conclui que Lise o abraça como abraçamos nossas avós ou bisavós, com cuidado, amor, admiração e dependência afetiva."
Egberto Gismonti
Carioca de 35 anos, leonina com ascendente em escorpião e lua em capricórnio, passou a infância em Teresópolis e hoje é mestre em Arte Contemporânea pelo PPGARTES/UERJ no eixo de artes, pensamento e performatividade com orientação de Luciana Lyra. Pesquisa Clarice Lispector e sua musicalidade em Água Viva.
É Mestre em Narrativas Cinematográficas pela ESTC, Instituto Politécnico de Lisboa, cidade que viveu entre 2014 ao fim de 2016, hoje vive com sentimentos intensos de saudades e na dureza da lembrança ser imigrante e de viver a relação colonizador-colonizado, fado. É também Bacharel em contrabaixo pela UNI-Rio, na classe do saudoso mestre Antonio Arzolla, 2010.
Integra o naipe de contrabaixos da Orquestra Sinfônica Nacional - UFF desde 2011. Participou como contrabaixista convidada da temporada de 2021 da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Esteve em diversos festivais de música com destaque para o Festival de Campos de Jordão em 2008 com direção Orquestral do Maestro Kurt Masur, e do Bayreuth's Young Artists Festival na Alemanha em 2008 e 2009. Esteve na Venezuela em 2010 para concertos sob a batuta do Maestro Gustavo Dudamel. Tem dois discos lançados no Brasil, com os grupos Três (2011) e Gravíssimo Bass Ensemble (2013). Gravou o contrabaixo da trilha sonora para o filme Indianara de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, 2019, que participou da mostra ACID do 72º Festival Internacional de Cannes.
No audiovisual, realizou e escreveu o curta-metragem Mãos Dadas lançado no Brasil e Portugal em 2013/14. Dirigiu, filmou e fez a trilha do entrevista-doc Zezé Motta: atriz, cantora e militante em coautoria com Raquel Lázaro lançado pelo canal O CUBO em 2020, no mesmo festival exibiu a vídeoarte 42m2 também em coautoria com Raquel.
Nas artes visuais, participou da exibição de arte contemporânea Paratíssima (Lisboa, 2016) e da mostra Universo Feminino - Singular e Plural (Camaçari, 2017). Foi artista residente do ARCHstories do 3° ARCHcine (Festival Internacional de Cinema de Arquitetura) no Rio de Janeiro, 2018. Publicou uma série de fotografias sobre transporte público na 35ª edição da revista e-metropolis (Revista Eletrônica de Estudos Urbanos e Regionais) em colaboração com a arquiteta Julia Sant’Anna G. de Re­zende, dezembro, 2018. Exibiu duas fotografas no Festival Elas por Elas, Praça Tiradentes - Rj, em 2019.
direitos de autor da música: "Samba pra Lise de Francisco Pellegrini  executada por Lourenço Vasconcellos, Francisco Pellegrini e Lise Bastos
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Fotografia Íra Barillo